Sinto que não sobrou muito de mim aqui. Tenho sido exposto com demasiada frequência ao Edmundium e temo que a radiação tenha me minado pedaço por pedaço - precisei de tudo o que sou para chegar até aqui em minha pesquisa, e não sobrou nada de mim dar. Como este pode ser meu registro final, sinto-me compelido a deixar estas palavras para quem as encontrar: as substâncias neste lugar, o Edmundium e o Âmbar, as substâncias que podem ser formadas a partir deles - não devem ser brincadeiras com elas - eles não lhe trarão nada além de infortúnio. Esses materiais nada mais são do que os restos das coisas que fiz neste lugar, a própria essência da tristeza – não permita que ela o corrompa como me corrompeu.
Pré-exposição
Moderadamente dócil, mas torna-se agressivo quando abordado. O sujeito utiliza paisagens naturais e formações rochosas como armas, lançando-as contra qualquer ameaça adversária. O sujeito fica estranhamente calmo quando recebe bebidas alcoólicas - uma reação normalmente não vista em entusiastas do álcool.
Pós-exposição
Poucas palavras podem descrever as mudanças ocorridas no assunto. Num grau incrível, o sujeito parece ter tido um aumento na sua inteligência. Em vez de utilizar a paisagem ao seu redor, o alvo agora escolhe sua principal fonte de alimento como arma. Carregando um grande barril de cerveja, ele usa os barris como arma para afastar intrusos. É evidente, no entanto, que ele exagerou, já que o sujeito apresenta sinais de forte intoxicação, incluindo a incapacidade de se controlar quando se trata de funções corporais - o mau cheiro do seu hálito por si só seria suficiente para adoecer qualquer pessoa ao seu redor, mas na forma de um arroto profundo é quase impossível evitar ficar tonto com o cheiro pútrido.
